É um projeto que reúne cerca de 36 jovens músicos, oriundos
da região Alentejo, com formação qualificada e com uma experiência musical
notável. Tem o triplo objetivo de manter uma forte ligação entre estes jovens e
a sua origem, de levar momentos musicais de excelência a um público o mais diversificado
possível e proporcionar a alguns a oportunidade de trabalhar num conceito sinfónico,
fulcral na vida musical dos mesmos.
A característica forte em que assenta a Orquestra é a
pluralidade de experiências dos seus elementos, espalhados por inúmeros
quadrantes da música e capazes, no todo, criar momentos e oportunidades
próprias da diversidade "democrática" criativa.
A orquestra é formada por músicos efetivos ou colaboradores
da Orquestra Gulbenkian, Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra Metropolitana
de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Banda
da Armada, Banda da Guarda Nacional Republicana e Banda da Força Aérea.
A ideia da sua criação tem como base a implementação de uma
plataforma que promova oportunidades para que os músicos possam partilhar as
suas experiências com a nossa região e apresentarem um contributo para o
reforço da política cultural nacional. A identidade da orquestra passa também
pela divulgação da música portuguesa, quer de compositores consagrados, quer
criando um espaço de lançamento a jovens compositores nacionais. Para o efeito,
preveem a criação de residências anuais entre a orquestra e promissores
criativos musicais, dando privilégio aos alentejanos ou aos que
estudem/trabalhem na região.
A vertente educativa é um dos pilares em que a Orquestra de
Câmara do Alentejo é construída, contando com inúmeros professores na formação
da orquestra e assumindo o plano formativo na nossa região como fator determinante
na razão da existência da orquestra. O formato concerto/master classe é a sua
grande aposta na preparação das temporadas, no entendimento de que as bandas filarmónicas
são agentes culturais estratégicos na formação musical dos jovens.