Arquivado: José Calixto e Bengalinha Pinto nas comemorações dos 524 anos da assinatura do Tratado de Tordesilhas
Atualizado em 20/04/2023Rueda quer ser Cidade Europeia do Vinho 2020
José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e da RECEVIN – Rede Europeia das Cidades do Vinho esteve ontem, dia 7 de junho, em Tordesilhas nas comemorações dos 524 anos da assinatura do tratado que repartiu o mundo entre Portugal e Espanha. O autarca de Reguengos de Monsaraz esteve acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, numa jornada de aproximação entre povos ibéricos, pois neste concelho foi assinado o Tratado de Alcáçovas, em 1479, entre os reinos de Portugal e de Espanha.
Neste encontro foi manifestada a intenção da região vitivinícola espanhola de Rueda candidatar-se a Cidade Europeia do Vinho 2020 no âmbito da ACEVIN – Associação Espanhola de Cidades do Vinho. José Calixto incentivou a candidatura e promoveu a RECEVIN e os seus objetivos e benefícios para as regiões produtoras de vinho.
Após a cerimónia comemorativa dos 524 anos da assinatura do Tratado de Tordesilhas, realizou-se uma visita à Adega Menade, que está envolvida em cerca de 50 hectares de vinhas, às caves subterrâneas de Tordesilhas e à adega familiar Muelas.
Assinaturas no livro de honra da autarquia de Tordesilhas
José Calixto
É com muita honra que hoje me encontro em Tordesilhas, relembrando a assinatura de um dos primeiros Tratado que visava a demarcação de territórios. Há precisamente 524 anos o Reino de Portugal e a Coroa de Castela assinaram o Tratado de Tordesilhas para dividir as terras “descobertas e por descobrir”. Hoje, aqui, na presença de grandes amigos assino este livro como sinal do muito que temos para nos unir. O tratado que dividiu é hoje lembrado num momento em que se procura unificar, em que a descoberta de novos caminhos só será possível através da cooperação e aliança entre estes dois países.
Bengalinha Pinto
Enquanto Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo não poderia estar mais feliz e honrado com este momento, pois celebramos um dos marcos decisivos da história dos nossos países. Poder recordar o Tratado que pôs fim às disputas entre os Reinos de Portugal e Castela, assente num tratado de Paz, é sem dúvida uma honra para mim. Há 539 anos, a assinatura do Tratado das Alcáçovas revelou a capacidade que estes dois povos têm de celebrar a paz. Acredito que será este o espírito que nos levará mais longe, mantendo-nos sempre próximos.
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